segunda-feira, 25 de junho de 2012

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E quando dás por ti entre a espada e a parede? é lixado não é?! então aprende a desistir quando tiveres de desisitir e aprende a lutar quando assim o destino o permitir. Aprende a amar as pessoas na altura certa e não quando as perdes. Aprende a dar valor, quando elas merecem e não quando elas te deitam abaixo. Aprende a levantar-te sem precisar da ajuda de ninguém. Aprende a reconquistar, quando o outro alguém der esperanças para tal. Aprende a abrir a caixa, quando essa tem de ser aberta, aprende a fechá-la quando é tempo disso mesmo. Aprende a perdoar e a esquecer. Aprende a gostar de alguém e não faças desse alguém a tua própria vida. Aprende a amar como o amor ama a própria dor, aprende a lidar com ela. Aprende que o para sempre não existe. Aprende a sonhar, sem que te cortem as asas. Aprende a lidar com o fim, aprende a por um final quando assim for necessário. Aprende que aprender não é vergonha nenhuma, é carisma, dignidade e acima de tudo, chama-se: humildade.

terça-feira, 12 de junho de 2012

perfect

É quando falhas que as pessoas decidem apontar-te todas as tuas imperfeições sem sequer se lembrarem das tuas qualidades. É quando te sentes mais fragéis que elas te julgam, te deitam abaixo e te humilham. É quando precisas mais delas que elas te deixam para trás e percebem que não és perfeito. "but I'm sorry, I can't be perfect."  Sonhas demasiado alto e cortam-te as asas, lutas tanto e acabas por perder...Não é tão irónico como as pessoas se conseguem  manipular umas ás outras? Como é que acabas por ir na corrente sem te aperceberes disso...Tentas sempre mudar, mas há sempre algo que fica, que te marca, pois nós não somos de ferro, somos humanos e os humanos erram...Queres sempre chegar onde mais ninguém chegou, tocar onde ninguém tocou, correr por caminhos onde ninguém deixou pegada....encontrar o que mais ninguém encontrou, fugir para onde nunca ninguém fugio...Queres ser tão alto, como nunca ninguém foi, queres gritar como nunca ninguém gritou....Queres ser feliz como nunca ninguém foi, lutas como nunca ninguém lutou..Tu queres voar como nunca ninguém voou e corres, corres contra ao vento...fechas os olhos e deixas as tuas memórias correrem na tua cabeça...vives tudo outra vez e choras, choras como nunca ninguém chorou....marcas a tua própria diferença...tu só queres ser alguém, alguém que nunca ninguém foi. Tu queres tentar, mas acabas por falhar, ou talvez as pessoas te façam pensar que falhas-te....Desapontas-te a ti mesmo e não consegues explicar o que se está a passar....Mostras-te forte e acabas por cair e sem ninguém para te levantar, permaneces no chão, até ganhares força suficiente para te levantares....Refugias-te em sítios ocupados na tua mente, onde mais ninguém se pode refugiar....perdes-te nas tuas palavras, tornas-te o teu próprio conforto e ganhas algo que ninguém pode ganhar por ti, dignidade. Cresce em ti mesmo e não consegues  ver modo de parar, mostras-te sempre acima e por vezes estás mais em baixo....mas a culpa não é tua, é das pessoas que te fazem achar isso...marca e deixa que te marquem, porque essas pessoas farão parte das tuas memórias e dos teus refúgios.

sábado, 12 de maio de 2012

Normal

É nas piores alturas da tua vida que alguém chega e te deita abaixo, com todas as armas que tem. É nas piores alturas que tudo e todos te tentam manter lá no fundo e poucos te puxam para cima. As melhores pessoas escapam-te pelos dedos, como areia que vou com o vento, as ondas embatem e nunca voltam a ser as mesmas tal como tu, quando caís raramente voltas ao que eras. É dificil conseguir correr contra a corrente, arranjar forças lá bem no fundo e sonhar alto com o fim da dor. É dificil olhar para trás e deixar alguém lá, imóvel. Revoltas-te contra os teus próprios medos e acabas por perder, eles são mais fortes, ocupam grande parte de ti mesmo e dão cabo de todo o teu bem-estar. Sentes-te desconfortável com tudo e acabas por deixar de acreditar em ti, no teu Eu. Cada passo que dás, pensas duas vezes e cada duas vezes que pensas andas para trás...E quando finalmente encontras alguém que até tem ar de quem se preocupa, esse alguém derruba-te again, achavas-te alguém especial na vida dessa pessoa e ao fim ao cabo acabas como uma diversão, um jogo em que apenas um tem o comando. Nós e a nossa mania de ouvir sempre o coração e não a razão...Perdes tudo em segundos e tudo porque não consegues ouvir mais nada senão o teu interior...e depois é isto, perdes-te por entre palavras e pequenos sentimentos em vão, tentas voar mais alto que a tua própria imaginação e há sempre alguém que te corta as asas e caís, redondamente no chão, sem ninguém, estás por tua conta. Aprendes e erras, prendes-te aos teus erros e não te perdoas por mais que te digam que já passou...Agarras-te ao mais pequeno sentimento que encontras em alguém e só te apercebes que não dura para sempre quando acaba...Por mais que digas que não, sentes-te constantemente mal contigo mesmo, inseguranças e incertezas rodam por cima da tua cabeça. Negar faz parte! Quero pintar o meu próprio caminho, quero tanto poder ir com o vento, parar o tempo a meu critério. Pintar o céu da cor dos meus próprios sonhos, correr por entre algures, (des)calçada...Sentir o vento no meu rosto sem ter de dar justificações a ninguém, sentir-me minha. Oh liberdade constante, leva-me contigo...'na palma da tua mão'.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Palavras...

Não há nada que me consiga separar delas, nada que me consiga fazer sentir tão bem como eu me sinto por entre elas. As palavras, de todos os tamanhos, de tamanhos significados...Não há nada tão real como elas o são. Com tão pouco consegues fazer-te sentir bem, consegues expressar-te, consegues navegar por entre as diversas letras que tu próprio te proporcionas. É tão fácil escrever meia dúzia de frases e tornares-te tão grande.   Eu apenas sei que há tantas coisas que eu poderia tentar explicar, com todas as letras, palavras e frases possíveis, mas não passaria disso mesmo, de uma pura e inocente tentativa. Queria tanto que toda a gente desse tanto significado ás palavras, tal e qual como elas são, porque há tanta gente que não as sabe usar. Usa-as no tempo errado, no momento não oportuno e com a pessoa errada. Tão fácil que é dizer tudo o que nos vai na cabeça, difícil é expor o que nos vai no coração e na alma, tão fácil é usar as palavras  em vão, mesmo quando no fim, tragam más consequências...é fácil e o que é fácil faz-se com duas pernas ás costas. Mas o que eu quero não se escreve, não se faz nem se dita...é apenas um querer de uma miúda sem qualquer importância ainda, um desabafo, uma mágoa talvez. Deu-me para isto hoje, desculpem pequenos grandes leitores, mas há dias assim....uma pessoa tende em esconder o que pensa, o que precisa de dizer e acaba por arranjar meios por onde expor essa grande mágoa, dor e angustia. Porque foi isso que me levou hoje a pensar que já nada faz sentido na boca da maioria dessas pessoas....porque é que nos iludem com frases feitas? porque é que a maioria das pessoas diz o que quer, quando quer apenas em vão? fartei-me destas perguntas estúpidas vindas da cabeça de outra igual talvez....fartei-me de tentar ser forte e suportar todas as desilusões, mas nem sempre é fácil....Tendes em cair sempre nos mesmo erros, quando gostas...erros inquebráveis, como gelo, pedra....tentas seguir em frente sem olhar para trás e acabas sempre por espreitar, nem que seja para ver se alguém vem a seguir os teus passos....mais uma vez desiludes-te e esta dor constante torna-se numa rotina, aprendes a viver assim...Ai dramas de adolescente, 16 anos de pura inocência, sou caloira na vida, ensina-me a viver...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Explosão de emoções parte II

Ontem acordei e não sentia absolutamente nada, como se alguém tivesse arrancado tudo o que restava de sentimentos dentro de mim. Foram passando as horas e parecia que tudo à minha volta se resumia a nada, a um vazio. Algo estava estranho, não era eu, não eras tu, era a minha cabeça. O corpo estava lá, a alma também, faltava qualquer coisa, qualquer coisa que preenchia o  vazio que tinha nascido naquele preciso dia. O dia passou e tudo ficou igual, como se fosse natural tudo aquilo que eu não estava a sentir. Hoje foi diferente, acordei com tudo aquilo que ontem se perdeu nas memórias, era mais um dia estranho, o que é que se passava com a minha cabeça?! Seria eu, serias tu? estava tudo a andar ao contrário de mim, num dia um vazio no outro um preenchimento enorme, algo maior que eu, uma alma estranha...Todas as emoções decidiram vir ter comigo, todas as inseguranças, os medos, as memórias, recordações estavam presentes em mim, noutra forma inatingível. Eu só queria perceber o que se passava comigo, quem era eu, quem era a alma que estava dentro do meu corpo e porquê, porquê que me estava a sentir tão incompleta, tão insegura e tão desconfortável comigo mesma. A razão perdeu-se, a esperança teve um fim e o amor perdeu qualquer tipo de significado que tinha dentro de mim. "amor: Afeição profunda a outrem, a ponto de estabelecer um vínculo afectivo intenso, capaz de doações próprias, até o sacrifício. "  Tendo lido isto, continuo sem perceber se a explosão de emoções era isso, amor ou se simplesmente, não era nada.  Até que "nada: ausência, quer absoluta, quer relativa, do ser ou da realidade;" , e era isso, era isso que eu estava a sentir....uma ausência de ser, de uma realidade. Porque tu, tu és a minha realidade. 

domingo, 18 de março de 2012

Reflection 20

Passaram 2 meses e nem sinal da tua existência, gritas-te tanto a tua revolta e no fim fugiste como uma simples culpada. Eu permaneci, na esperança de ouvir algo da tua boca, e nada assim aconteceu. Não tenho vergonha do que tu és, tenho vergonha do que fui ao teu lado. É imperceptível o que aconteceu, é inexplicável....Tiveste tanta coragem para algumas coisas e tão pouca para outras, eras uma certeza na minha vida e peço desculpa a mim mesma por te ter feito o centro do universo dentro de mim. Gostei demasiado de ti que me esqueci de mim e é assim que acontece, ás vezes gostamos tanto das pessoas que acabamos por esquecer de nós próprios. Eu juro que lutei, lutei por tudo o que dizias ainda ser "nós" e tudo se resumiu a nada, a um resto do que já se passou em anos atrás. Acabei por descobrir que tudo isto era uma alimentação de uma amizade hipócrita e injusta para os outros, eu dizia-te que eras a primeira em tudo, e acabavas por ser sempre a segunda escolha, eu já não confiava em ti, havia coisas que eu punha em causa acerca de ti. Tudo mudou, tudo enfraqueceu quando ele apareceu na nossa vida, tornaste-te noutra pessoa e isso eu nunca te irei perdoar, os meus erros? posso bem eu com eles, agora os teus? Hás-de viver eternamente com eles. Sou fria, eu sei, mas nada disto se compara ao que me fizeste passar nestes últimos 2 anos, fizeste-me sentir lixo, fui humilhada, criticada, e até abandonada por pessoas que considerava realmente a minha vida, tudo porque eras uma princesa pintada de ouro na cabeça deles. Tenho pena do tempo perdido, das palavras em vão, da amizade deixada ir com o vento.....mas já não estava a aguentar mais este sufoco, esta angustia.....foi de repente, mas serviu para te mostrar de uma vez por todas que não podes usar as pessoas como queres e bem te apetece....Só espero que nunca desistas de nada e que os teus sonhos nunca te caiam aos pés....espero que ninguém te vire as costas e quando tiveres sozinha, vem ter comigo....antes disso, não o faças. Porque quando estiveres sozinha, só aí, vais perceber que na realidade, eu fui a unica a gostar de ti com os teus erros e as tuas qualidades. S

terça-feira, 6 de março de 2012

"Há dias que não são dias....."

É assim mesmo, há dias que não são dias. Há dias que simplesmente me podiam passar ao lado, como um cidadão passa por uma pedra na calçada. Há dias que apenas me deitam abaixo, me gritam ao ouvido, me abanam e me trazem recordações que eu julgava já estarem enterradas no passado...e é assim, o tempo passa por mim a correr, não me dá tempo para nada. Tempo traiçoeiro de pessoas indefesas, tempo esse que não dá para parar, simplesmente para-nos a nós. Eu adormeço no presente, acordo no passado e tento fugir ao futuro, mas para quê? ele há-de vir na mesma, dia após dia, noite após noite, ele vem... a única coisa que eu penso, é que há-de haver uma coisa que irá eternamente comigo, o sentimento...a razão.....e sobretudo o perdão. porque perdoar também dói, também custa a esquecer, também nos enfraquece. porque perdoar, a palavra em si é fácil, e esquecer o antecedente? por mais que tentemos fazê-lo, ele virá sempre connosco e mais uma vez adormeço no presente e acordo no passado. Esquecer é talvez das palavras mais absurdas que nos veio á boca um dia.....ninguém esquece, toda a gente perdoa, algo contraditório mas real. Eu já perdoei, mas nunca esqueci e perdoem-me pelo defeito incurável que nasceu e cresce em mim, mas é a realidade e nisso, eu acredito.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nada.

Nada porque o nada também pode dizer tudo. Nada porque o nada também dói. Nada porque é assim que as pessoas se sentem, nada. Nada porque pode significar tudo, nada porque é o nada no mundo. Nada porque é vazio, nada porque é solidão. Nada porque estou sozinha, nada porque nada me satisfaz. Nada simplesmente. Nada de sentimentos, nada de mágoas, nada sentem em relação ao que fazem. Nada me dizem em relação ao que sentem. Nada me dizem, nada me perguntam, nada fazem, NADA. Mas no meio disto tudo, os maiores nada são os cobardes, os injustos, os que nada fazem por bem, as pessoas cruéis. PENA, pena é o que eu sinto por isto tudo. MÁGOA, mágoa é o que mais me dói hoje em dia, lágrimas em seco escorrem pelo meu rosto sentem a tua ausência. Sorrisos marcam a tentativa de disfarce de uma boa solidão. Pequenos espaços dentro de mim que eram ocupados por ti e hoje em dia estão isso mesmo, vazios......

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

saudades

Aprendi que se sentem quando se perde alguém verdadeiramente importante na nossa vida, alguém que esteve de passagem e que nem sequer demos pela sua existência. Alguém que sem querer nos apoiou, nos fez ver faces de nós que desconhecia-mos. Alguém que por mais desacordos, não nos abandonou quando mais precisamos e antes de se fartar, lutou vezes sem conta. Alguém que por mais insignificante que parecesse na nossa vida, era realmente importante. Alguém que nos transmitiu amor, carinho, segurança e acima de tudo, tranquilidade, mesmo sem nós nos apercebermos. Eu admito, eu sinto saudades de alguém que me valorizou demais para o valor que eu lhe dei, que me transmitiu demasiada segurança, demasiadas vezes me abriu os olhos. Caiu quando eu cai, levantou-me e voltou a cair quando mais uma vez eu caí. Eu sinto saudades dos 'abre olhos' que na altura não me diziam absolutamente nada. Sinto falta de quando me fazia sorrir nas alturas mais fracas, sinto falta dos abraços e das palavras que mais ninguém me dizia. Eu sinto falta de parte de mim que desapareceu. Sinto falta de alguém que foi realmente importante. Eu sinto a tua falta, juro.