terça-feira, 28 de setembro de 2010

broken

Eu jurei, jurei que ias ser diferente, e a jura não se quebrou, porque sim, foste diferente, para pior. Quebraste-me, humilhaste-me, julgaste-me até que secas-te todas as minhas lágrimas. Foste fazendo nascer um sentimento dentro de mim, um sentimento que ainda hoje me deixa mal, comigo mesma, eu via-te com outros olhos, via-te com outro sentimento, com outro amor, porque claro, o que eu sinto agora não é amor, não é ódio, o que eu sinto resume-se a nada, a um vazio, a uma incerteza, uma angustia. Tu? tu metes-me pena, nojo...Não és homem, não és nada. Homem que é homem, não faz o que fizeste e mulher que é mulher não merece ser tratada como eu fui tratada. Há coisas que eu não consigo entender, não sei de onde és, não sei quem te desenhou. Eu hoje olho para ti e para a desgraça que és, olho para mim e vejo um coração quebrado, pronto a ser renovado, 'coisas' como tu, não têm qualquer significado, importância, são insignificantes e nem a merda é tão ridícula como tu. Sim, fui mais uma, mas ainda bem, deste-me uma lição de vida, aprendi muito contigo e uma das coisas que já mais irei esquecer, é que não se pode confiar por um simples olhar, toque ou beijo. Diz-me agora.. isso fez-te mais homem? com a pila maior? ou melhor...fez-te ser um orgulho para os teus amigos? Eu digo-te, isso fez-me crescer, fez-me ver o quão cabrão és, falavas mal dos outros, mas conseguiste ser igual, ou pior até. Isso não era amor, era desejo...isso não era carinho, era tesão!
Eu vou ser sincera, eu amei-te, eu gostei verdadeiramente de estar nos teus braços, mas quiseste fazer jogo duplo, a outra certamente que te dava cona e aí voltou a tesão, a pedra sem-coração.

Agora fica aí com os teus comes, tu é que passas-te por cabrão, tu é que perdes-te, agora não me digas que me amas, porque aí passas de cabrão, a cobarde.