quarta-feira, 4 de maio de 2011

reflection 4


E mais uma vez fui usada sem ter como fugir disso. Achei que desta é que era, porque já a minha mãe me dizia "á terceira é de vez", mas enganei-me, tentei manter uma esperança mesmo sabendo que a qualquer momento me podia desiludir. A culpa não foi tua, descansa, foi minha, por ter sido demasiado ingénua e achar que eras o mais verdadeiro comigo. Tu rebaixaste-me á humilhação e talvez seja essa a única coisa que nunca te conseguirei perdoar. Considerava-te um amigo, um pilar na minha vida e cheguei a achar que um dia poderiamos unir laços. És um bom actor e nisso eu tenho orgulho. Gostava de poder dar-te esta 'carta', porque até o coração mais azedo merece saber o quanto as pessoas o admiram. Sim, eu admiro-te, por me teres feito aprender de vez, que para confiar é preciso muito mais do que eu dei. Hoje deitei a primeira lágrima por ti e talvez seja este o meu maior arrependimento. Não és desilusão, és apenas uma ilusão criada na minha cabeça. Se fui estupida em ter-te apoiado quando mais precisas-te? NÃO! Porque nunca deixei ninguém cair e não era agora que o ia fazer. Só te agradeço por me teres proporcionado todas aquelas boas conversas e termino por aqui, porque para ti, meio texto basta.

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