sábado, 8 de outubro de 2011

Reflection 14

Sinceramente já nada me importa, já nada faz sentido na minha vida e o que realmente de certo eu tenho, é a ilusão. Pensei que te tinha esquecido definitivamente, mas afinal esquecido é a única coisa que tu não estás. Tentei seguir a minha vida em frente, mas sempre que dava um passo algo me puxava para trás, eras tu, eram as malditas lembranças que um dia eu jurei esquecer e até agora só me atormentam mais e mais. Eu não mudei a minha opinião, simplesmente parece que recuei no tempo e agora, todas as noites me vem à cabeça tudo o que um dia nos tornou num só e em contradição, penso ainda mais no que nos fez virar costas na altura. Eu não tenho saudades tuas, pelo contrário, eu só quero que desapareças de uma vez por todas da minha vida, eu fui feliz contigo, é verdade, mas foi tudo uma mentira, uma mentira bem inventada. Bem vivida por ti e por nós. Eu não percebo o porquê da nostalgia de algo, não chego a uma conclusão definitiva, faz-me bem e por outro lado só me destrói. Lembro-me de quando tocava na tua face, tão meiga e o quanto me doía olhar-te nos olhos e não sentir aquela sinceridade e honestidade que uma mulher precisa de sentir. Eu certamente não poderei olhar para mais ninguém como um dia olhei para ti, fiz do meu mundo o teu e de ti o meu mundo, acreditei no amor que inventas-te, eu estava cega. Criei uma pessoa à minha altura, com a tua imagem facial e fui acreditando que essa pessoa criada na minha cabeça, nos confins do mundo, eras tu. Mais ninguém me poderá trazer os momentos de bem-estar que tu me trouxeste, isso podes acreditar. Foste tão importante na minha vida e mesmo a ilusão, essa nunca me soube tão bem como soube contigo. Sim, porque realmente a ilusão pode ser boa. Eu nunca te disse, mas.......eu amo-te.

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